
Sentada dentro do carro, sob a sombra de uma árvore na hora do almoço, eu estava preocupada com alguns assuntos.
Repentinamente, um cardeal com uma minhoca pendurada em seu bico, pousou perto da minha porta e olhou para mim; o cardeal trouxe a vívida lembrança das palavras de Jesus em Mateus 6:25-26; “Não andeis ansiosos pela vossa vida […] Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta.
Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?”
Anos atrás, Paul Borden, autor de um artigo em uma revista de seminário deu algumas dicas úteis para os preocupados:
Comece uma lista de preocupações. Escreva aquilo que o preocupa. As contas, o seu trabalho, os seus filhos ou netos, a sua saúde, o futuro.
Transforme a sua lista de preocupações numa lista de oração. Peça ao Senhor que trabalhe nessas situações que o preocupam. Ore especificamente por suas necessidades, e confie nele.
Transforme a sua lista de oração numa lista de atitudes. Se você tiver alguma ideia sobre o que puder ser feito para resolver suas preocupações, pratique-a.
Ao transformarmos nossas preocupações em orações e atitudes, o autor afirma: “A ansiedade paralisante pode ser substituída pela preocupação com as responsabilidades da vida”.
Por que não começar a sua lista de preocupações agora?
As vezes nos ligamos em coisas tão pequenas,
que perdemos a direção das coisas importantes.
São situações corriqueiras que nos incomodam demais,
levam à discussões inúteis que por vezes chega a machucar.
Guardamos mágoas, levamos rancores, ficamos de mal,
tudo em nome de um “orgulho besta” que nem sempre,
admitimos, pois “nos achamos” superiores,
livres dos males do mundo.
Quanta pretensão, não é mesmo?
Por isso, é importante assumir as nossas fraquezas,
sentimos tudo o que os outros também sentem,
raiva, ódio, inveja, desprezo, nojo, tristeza,
alegria, orgulho, certezas e dúvidas,
tudo que é próprio do ser humano.
E isso é natural…
Lógico que estamos aqui para evoluir,
e aprendemos, seja pelo amor, ou pela dor,
que os sentimentos mesquinhos,
nos levam ao isolamento, ao sofrimento inútil.
Por isso:
concentre-se no bem que possa ser feito,
na palavra que pode ser bem-dita,
no abraço fraterno que consola e encerra discussões,
no amor que podemos desenvolver por qualquer pessoa,
na admiração que podemos ter por nós mesmos,
na certeza de que somos espelhos,
evangelizadores através dos nossos atos e atitudes.
Por isso, preocupe-se com você!
Não se descabele por situações que não mudam.
Mude você!
Eu acredito em você
Nenhum comentário:
Postar um comentário