quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ofertando com propósito


No Novo Testamento, Deus pediu ofertas para os propósitos que ele mesmo definiu. Ele deu instruções sobre a coleta nas igrejas locais para cuidar dos santos necessitados (1 Coríntios 16:1-2).

Também, ele falou que o dinheiro ofertado para divulgar o evangelho era um sacrifício aceitável a Deus (Filipenses 4:18).

É assim que alguns evangelistas e presbíteros recebiam sustento de igrejas no primeiro século (1 Coríntios 9:14; Filipenses 4:14-17; 1 Timóteo 5:17-18).

Hoje, cada cristão deve contribuir para os propósitos que Deus definiu.

O dinheiro pode ser usado para comprar alimentos para os santos necessitados, ou para ajudar com outras necessidades deles (Atos 6:1-4).

Pode ser usado no trabalho espiritual da igreja, ensinando o mundo e edificando os santos.

Da mesma forma que compramos alimentos para os irmãos pobres, podemos comprar as coisas necessárias para divulgar a palavra e para reunir com nossos irmãos para a mútua edificação e a adoração ao Senhor. Os primeiros cristãos arranjavam lugares para se reunir (Atos 2:26; 20:8; Romanos 16:5).

Enquanto algumas igrejas se reuniam nas casas de alguns irmãos, houve outros casos nos quais o local das reuniões era distinto das casas dos irmãos (1 Coríntios 11:20,22).

Seguindo estas orientações bíblicas, muitas igrejas usam parte do dinheiro da oferta para fornecer locais (salões alugados, prédios próprios, etc.) para se reunirem e fazer o trabalho que Deus mandou.

O dinheiro que ofertamos é uma coisa comum, que poderia ser usado para outras finalidades.

Antes de ofertar, cada pessoa tem controle e o direito de usar o dinheiro conforme ela achar melhor (Atos 5:4). Mas, uma vez que ofertamos o nosso dinheiro para os propósitos definidos por Deus, ele não é mais nosso.

O dinheiro pertence à igreja, e deve ser usado pela congregação dentro das instruções que Deus tem dado.

Podemos ver um paralelo importante aqui. Quando Moisés usou as especiarias doadas para fazer óleo e incenso, ninguém tinha direito de fazer outro uso dessas coisas.

Quando a igreja usa dinheiro para comprar ou construir um prédio para fazer a obra do Senhor, ninguém tem direito de fazer outras coisas com este local.

O dinheiro foi ofertado para fazer o trabalho de Deus.

Aquele prédio não é um templo sagrado, mas é uma coisa comprada com dinheiro dado para fazer a obra do Senhor.

Um prédio fornecido com o dinheiro da oferta poderá ser usado para fazer as obras que Deus autorizou para a igreja: ensinar a palavra, fazer reuniões para adorar e edificar, sustentar evangelistas ou presbíteros, abrigar santos necessitados, etc.

Da mesma forma que os judeus não tinham direito de usar o óleo e o incenso para outros fins, nós devemos entender que o prédio da igreja não é salão de festas, nem restaurante, nem comércio, nem colégio, nem ginásio de esportes.

Festas, refeições sociais, e atividades comerciais ou esportivas não fazem parte da missão da igreja. Não esqueçamos das admoestações nas Escrituras:

"E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei_o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" (Colossenses 3:17).

"Estas coisas, irmãos, apliquei_as figuradamente a mim mesmo e a Apolo, por vossa causa, para que por nosso exemplo aprendais isto: não ultrapasseis o que está escrito; a fim de que ninguém se ensoberbeça a favor de um em detrimento de outro" (1 Coríntios 4:6).

"Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho" (2 João 9).

"Julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende_vos de toda forma de mal" (1 Tessalonicenses 5:21-22).

Quem ousaria usar um local fornecido com o dinheiro da oferta para fazer coisas que Deus nunca pediu?

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