
“Não basta repetir um gesto tradicional por muito importante que seja –disse o Papa referindo-se ao hábito de construir o presépio nas casas-.
É necessário empenhar-se por viver na realidade de todos os dias aquilo que o presépio representa, quer dizer o amor de Cristo, sua humildade, sua pobreza”.
Seguidamente enfatizou que “a bênção dos ‘menininhos’ nos recorda que o presépio é uma escola de vida, onde podemos aprender o segredo da verdadeira alegria. Esta não consiste em ter muitas coisas, mas sentir-se amados pelo Senhor, ser um dom para os outros e amar-se mutuamente”.
“Observemos o presépio: a Virgem e São José não parecem uma família muito afortunada; têm o primeiro filho no meio de tantos mal-estares; e entretanto estão cheios de íntima alegria, porque se amam, ajuda-se, e sobre tudo estão seguros que sua história é a obra de Deus”, adicionou.
Também refletiu sobre a figura dos pastores, dizendo: “E os pastores? por que teriam que alegrar-se? Aquele recém-nascido não mudará certamente sua condição de pobreza e de marginalização. Mas a fé os ajuda a reconhecer no menino o sinal da realização das promessas de Deus para todos os homens que Ele ama”.
Finalmente disse: “Isto é no que consiste a verdadeira alegria: o descobrir que nossa existência pessoal e comunitária é visitada e preenchida por um mistério grande, o mistério do amor de Deus.
Para gozar não necessitamos somente de coisas, mas sim de amor e de verdade: necessitamos de um Deus próximo, que aquece nosso coração e responde a nossas profundas expectativas”.
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